domingo, 8 de junho de 2014

O GOLPE DE 64 (IV) A REPRESSÃO EM SOBRAL

Concluídos os cursos de Filosofia e Teologia e já tendo recebido a Tonsura, o primeiro passo a caminho do sacerdócio, havia decidido permanecer mais um ano estagiando em bairros do Recife. Mas vim passar as férias no Ceará. Ao passar em Sobral encontrei o Padre Luizito Dias Rodrigues. Eu, no trem. Ele na estação. No nosso rápido diálogo, ele me convidou a vir a Sobral para uma conversa. Era dezembro de 1966.

Uma semana depois, vim a Sobral conforme combinado. Padre Luizito convenceu-me a vir passar o um período em Sobral, antes da decisão de ser ou não sacerdote. Ofereceu-me todas as condições. Hospedagem no Abrigo. Emprego no Jornal Correio da Semana e na Rádio Educadora. 

Retornei ao Recife para desfazer-me dos compromissos já assumidos. Passei a outros colegas de Seminário a Coordenação do Conjunto Nordeste que no ano anterior havia gravado os discos de Evangelho em Ritmo Brasileiro. Comecei nova vida em Sobral, imaginando estar livre das perseguições da ditadura. Puro engano. Os olhos da ditadura estavam em todos os lugares. 

Em julho de 1967 fui admitido como Coordenador do MEB – Movimento de Educação de Base, cuja atividade principal era de educação de jovens e adultos, através da Rádio Educadora do Nordeste. Começava ali o meu primeiro emprego, com carteira assinada. O trabalho super empolgante. O MEB era vinculado à Diocese e contava com recursos do Governo Federal. Uma equipe muito boa e comprometida com o trabalho. Como estava vindo do Recife, já tendo tido muitos contatos com o avançado MEB pernambucano, começamos a estudar, com a equipe, as idéias de Paulo Freire. Debruçamo-nos sobre o livro Educação Como Prática Para a Liberdade, lançado recentemente. 
A leitura daquele livro abriu novos horizontes para toda a equipe: Edna Barreto, Fransquinha Dias, Hermínia Liberato, Lucia Bezerra, Laélia Gurgel Portela, Núbia Andrade. Tínhamos como motorista o Seu Valter Araújo que nos conduzia em todos os núcleos remanescentes das Escolas Radiofônicas.
As idéias de Paulo Freire e de seu revolucionário método de alfabetização de adultos passaram a ser mais divulgadas nos programas, na Rádio Educadora do Nordeste que funcionava, como o MEB, no mesmo prédio do Palácio do Bispo, hoje Museu Diocesano.

Aos poucos começamos a ser incomodados pela ditadura. Vez por outra recebíamos recados, através do Padre Egberto Andrade, à época ecônomo da Diocese de Sobral, informando que a Polícia Federal estava à nossa procura. Tínhamos que sair de Sobral imediatamente para um esconderijo em alguma cidade da região. 

Por precaução, tinha que andar com um Atestado de Conduta, expedido pela Delegacia Especial de Polícia de Sobral, assinado pelo então Delegado Regional e Especial Tenente coronel PM Raimundo Ferreira Campos. Ali a autoridade declarava “que nada consta registrado, nesta Delegacia, contra sua conduta”.

Havia sempre voluntários dispostos a denunciar a ação do MEB. Chamavam de subversão o nosso trabalho porque ajudava a esclarecer as populações rurais mais carentes sobre os seus direitos e deveres. Os programas estimulavam a organização comunitária como forma de conseguir melhorias de vida para a população. 

Nossa equipe ganhou visibilidade e fomos convidados para ministrar cursos em cidades do Maranhão. E fomos a Araoises, Tutóia, Barreirinhas, Brejo e São Luis, ministrar o revolucionário Método de Alfabetização de Adultos, de Paulo Freire, a convite de sacerdotes daquelas cidades. 

Sem sabermos, todos os nossos passos eram rigorosamente acompanhados pelo famigerado SNI – Serviço Nacional de Informações. Somente na gestão do Presidente Lula tomei conhecimento do que os órgãos de segurança sabiam de mim. Pude constatar que qualquer denúncia virava verdade. A mim, foram 33 anos de perseguição, como mostrarei em outros artigos. Mas faria tudo de novo.

Leunam Gomes
Croatá - CE

Ode à Sulamita


Eu dormia, mas o meu coração velava; e eis a voz do meu
amado que está batendo (Cantares de Salomão 5:2)

I

eu não dormi aquela noite
passeei pela noite seguindo o ritmo
das batidas cardíacas de minha amada.
a voz de minha amada
é a força motora de meu barco a vela.
navegar em seus lábios
é melhor que o vinho.
minha amada é como a pomba
não a prendo em minhas mãos.
ela é delicada, linda, graciosa e sutil
como a mirra exposta ao sol.

II

assim como as muralhas de jerusalém
os braços de minha amada me protegem.
ela me afaga com o mesmo cuidado
que um pastor afaga as suas ovelhas.
o seu corpo é o meu telhado
num dia de chuva,
o seu cabelo é mais cheiroso e afável
que os campos do Líbano.
que deus me perdoe
por ter escrito o nome de minha
nos caules dos cedros de meu jardim.

III

minha amada é majestosa
como os montes moriá, sião e sinai.
os braços de minha doce e amada sulamita
são navegáveis e afogáveis
como o mar mediterrâneo.
a sua presença é mais refugiosa
que estar em en-gedi.

IV

ela é a fonte dos jardins
ela é a força dos cavalos
ela é o eco das cavernas
ela é o horizonte
ela é o azul do mar
ela é o sol se pondo
ela é minha amada
sulamita.

(a imagem escolhida integra a coleção Bíblia Sagrada de Salvador Dali)

Léo Prudêncio
Sobral - CE

Destino traçado

Cantar é sonhar
Sonhar é viver
Viver é lutar
Lutar é vencer.

........................
........................
........................
Cabeça erguida.

.........................
.........................
.........................
Destino traçado.

Caminho aberto
E concentração
........................

Jesus Frota Ximenes
Coreaú - CE

Resposta da peleja

Replico pequeno insulto
Que mais parece um algueiro
Repilo pequeno vulto
Que nem saiu dos cueiro
Deu de me desafiar 
Com pergunta de menino
Esse frangote franzino
Não sustenta caçuá
Começa aqui a peleja
Que o Senhor te proteja
Do vício de gaguejar

Pelos meus conhecimentos
Pelo que tenho escutado
Ester não teve rebentos
Pra seguir o seu reinado
Barrabás desaparece
No meio da confusão
Rei dos reis foi Salomão
O maior que se conhece
Depois de ser enterrado
Lázaro foi ressuscitado
Debaixo de muita prece

Inquisidores hereges
Senhores da malvadeza
Um câncer que permanece
Nas paredes da igreja
Até João Paulo II
Confessou envergonhado
Falemos noutro reinado
Do outro lado do mundo
Aqui D. Pedro I
Abdicou ao herdeiro
Seu filho Pedro II

Os “macacos” da volante
Que mataram Lampião
Caçada aos protestantes
Catarismo no sertão
Movimentos esmagados
Sem pena nem piedade
A gestapo da maldade
Da ira do cão malvado
Adolf Hitler tirano
Pegava 500 anos
Não tivesse se matado

Na casa dos namorados
A paz me disse que mora
A bola tem dois lados
Um de dentro e um de fora
Quem inventou a verdade
Não tinha tanta certeza
Tem o nome de Alteza
O filho da Majestade
O invento de Grahm Bell
Reside na Embratel
E outras localidades

Marionete de fato
É quem não tem compromisso
Só se põe a candidato
Quem não gosta de serviço
O poder da sedução
Que mata e aprisiona
Deixa o caboco na lona
Parece constipação
A virtude que ela tem
Eu não conto pra ninguém
Ta dentro do coração

Este homem que semeia
Semente no nosso chão
Que fornece nossa ceia
Com toda dedicação
Me lembrou uma pessoa
De nome Zeca Muniz
Que só estava feliz
Quando dava chuva boa
Merece todo respeito
Agricultor tem direito
De receber a coroa

Espero ter respondido
Satisfeito sua meta
Podia ter resolvido
Mas pedi pra minha neta
Com esta breve resposta
A peleja se completa
Quando for me perguntar
Pergunte pra me calar
Já que você é poeta

Sua rima é muito rica
Me deixou encabulado
Zeca Muniz lá de cima
Ta te mandando recado
Quero fazer a peleja
Com verso simplificado
Quando for me perguntar
Me bote pra gaguejar
Não seja tão acanhado

Quero que você me diga
“Cinco vez incarriado”
Desculpe meu mano veio
Não dormi apavorado
Eu tava era “prosiano”
Já estou todo borrado
Quero que você me diga
Se cabeça de lombriga
É vista de qualquer lado

Imagino uma peleja
Onde eu possa perguntar
Por que a noite se manda
Na hora do clarear
Me diga se no papoco
Inda tem o papocar
Quero que você me diga
Se mordida de formiga
Respeita tamanduá

Me diga com quantas brigas
Se faz uma confusão
Quem fez o dado quadrado
E sua numeração
O primeiro empregado
A primeira oração
Veja aí no almanaque
Quem botou o tic-tac
Pra bater no coração

Me diga que água é essa
Que escorre da serpentina
O que estava escrito
No diário da menina
Se eu usava topete
No tempo da brilhantina
Quando for me responder
Não esqueça de dizer
“O cheiroso das meninas”

Eu vivo de fazer verso
Principalmente rimado
Confesso ter me sentido
Bastante lisonjeado
Ao receber o convite
Do meu irmão adorado
E quando me responder
Não esqueça de dizer
Do meu retrato guardado!

Orestes Albuquerque
Cruz - CE

Tréplica replicante

Confesso que apetecia
Respostas mais consistentes
Mas sua modesta poesia
Da nem pro buraco do dente
Traga mais filosofia
Quando for me responder
Pois não vejo em você
Um possível oponente
Se prometer melhorar
Deixo você disputar
Uma vaga de suplente

Vaca preta boi pintado
É do tempo das antigas
Tamanduá é respeitado
No universo das formigas
Me diga três vezes rápido
Toco cru pegando fogo
E pra esquentar o jogo
Não tem cabeça a lombriga
Pois se cabeça tivesse
Não suportava o estresse
De morar na tua barriga

Essa coisa de papoco
Me deixou meio intrigado
Eu juro que entendo pouco
Desse seu palavreado
Não sei se mereces troco
Mas uma coisa eu confesso
No pipoco dos meus versos
És tu quem sai papocado
Não estou pra brincadeira
Se for pra falar besteira
É melhor ficar calado

A água da serpentina
É extraída do ar
É tão pura e cristalina
Que dá até pra tomar
O diário da menina
Tem segredos que é só dela
E vai ficar com seqüela
Quem dele se aproximar
Agora bem mais moderno
Ao invés de um caderno
É uma tela de tocar

O dado só é quadrado
Pra dar o numero preciso
Vinte e um é pontuado
A Índia é seu paraíso
Acertar é complicado
Tu sabes bem como é
Pois na banca do Paté
Tu cansou de ficar liso
E a noite se mandava
E quando o dia raiava
Tu inda estava indeciso

Não consta em meu dossiê
Do primeiro empregado
Mas penso que foi você
Por seu estágio avançado
Pois vieram me dizer
Que passou trezentos anos
Apenas estagiando
Só depois foi contratado
A oração começou
Logo após Enos nascer
Assim Genesis vem dizer

Nos seus escritos sagrados
Uma briga somente
Já é uma confusão
O sopro do onipotente
Fez pulsar o coração
Falando sinceramente
Do seu topete eu não sei
O seu retrato eu guardei
Mas não foi por devoção
Também não foi por carinho
Foi pra espantar passarinhos

No meio da plantação
Lisonjeado estou eu
Por ser irmão de quem sou
Zeca Muniz escreveu
Que tu és um professor
O nosso pai não morreu
Para o mundo literário
Nos emprestou o cenário
E um pouco do brilho seu
Esteja onde estiver
Ta aplaudindo de pé
As fagulhas que acendeu.

Zequinha
Acaraú - CE

Meu corpo me pertence

Um escarro, um beijo, um arroto.
Catarro, cheiro de peido, peixe morto.
Casca de ferida, sangue, um corte na língua.
Uma mosca sem vida, pus e uma íngua.

Meu sangue foi batido no liquidificador:
cago angústia, espirro melancolia, escarro dor,
Meus sentimentos são minhas excreções:
transpiro amores, durmo agonias, suo paixões.

Purulento, desce melífluo meu catarro.
Sua queda insiste em não cair.
Tem um tom amarelento meu escarro.

Sentimentos que cheiram à morte não me mentem.
Amo meus dejetos. Vivo pra expeli-los.
Minhas excreções são o que mais me pertencem.

20.jul.2009
Neto Muniz
Cruz - CE

Chorar não mais resolve

Chorar não mais resolve
Mas eu choro
É difícil conter as lágrimas
Elas são a resposta de um grito
Um grito que não pode ser gritado
Em nome da moral e dos bons costumes.
Escrevo versos brancos
Pra esquecer o meu pranto e a dor
De te perder, meu amor.
Hoje eu não quis sair
Me corrói as entranhas
Ao ver a insignificância
Das pessoas vestidas de cinismo e de nada.
Sou complexa demais para que me entendam
E me aceitem... Nem você conseguiu me compreender.
Muito menos almas vazias e cheias de julgamentos.
É no paradoxo que minha história se resume.
Eu não quero pena
Quero compreensão
Eu não quero a mentira
Quero a verdade
Eu não quero coisas passageiras
Eu quero comprometimento
As metades me frustram
Mas como exigir inteiros
De pessoas despedaçadas?!

Kelly Alvez
Massapê - CE

Poemoperação 1

A primeira de uma série de brincadeiras com as palavras, que não sei ao certo em que vai dar: 


Benedito Rodrigues
Coreaú - CE

Convite

Sábado (07/06) tem varal
de poesia
na lanchonete sobral
do amigo Juvenal
venha com sua alegria
e com sua poesia
fazer multidão no recital
no beco do cotovelo
onde se faz linha e novelo.
pra costurar poesia e saco
e esticar o papo.

Inocêncio Melo
Sobral - CE

Contrafluxo

Navegando sem destino,
O homem está cansado
De aportar no acaso.
Remando para longe do cardume,
Ele está à deriva,
Sem resgate a caminho.
Com a vela partida ao meio,
Não há quem impulsione o barco.
Encalhado na tormenta,
Advém a ressaca da desilusão
E desnorteia a espera de socorro.
A maré, com força revolta,
Parte o salva-vidas,
O homem se debate.
Arrastado pela corrente,
Entrega-se à sorte da sobrevivência.

Jonas Pessoa

Ser quilombola

Ser quilombola é assumir
Sua história, sua cor
Se orgulhar da negritude
Reconhecer seu valor
Lutar pela coletividade
Com dedicação e amor.

Cláudia Oliveira
Caucaia - CE

Bar Cruzeiro

Bar Cruzeiro, inaugurado no dia 20 de dezembro de 1942. Era de propriedade de Pedro César Tavares. Recebeu este nome, quando foi mudado o valor monetário do País de REIS PARA CRUZEIRO.
Existiam várias atrações como: uma Orquestra formada por dois cantores, o Pé de Cera de Sobral e Wilson Lopes aqui do Ipu. Formava ainda a famosa orquestra do Bar Cruzeiro, José Peba no Pistom, Pedro do João Paulo - Trombone de Vara, José Romão - Trombone de Tecla, Cirineu - Saxofone, Sitônio Moreno - Baterista, João Abílio - Banjo (com caixa de harmonia), José Ribeiro da Silva – Clarinetista, estava assim composta à orquestra do nosso saudoso Bar Cruzeiro.

Funcionava uma amplificadora com uma programação de músicas em gravações variadas com o famoso Disco de Cera que cobria parte da cidade.

Eram funcionários do “Chique” Bar: Antonio Pedro Cordeiro (Parnaibano), Hermínio Fedô, Luiz Bentivi, José de Araújo Martins (José Margarida), Joaquim Albano, Cândido Torres e Jose Bezerra da Silva. 
Um acontecimento digno de destaque foi quando da passagem do candidato a Governador do Estado aqui em Ipu do Desembargador Faustino de Albuquerque, recepcionado por autoridades locais no Bar Cruzeiro, com um almoço constando de 100 talheres.

Algumas pessoas que estiveram recepcionando, o futuro governador foram os Udenistas: Abdoral Timbó, Abdias Martins, Joaquim de Oliveira Lima, José Oscar Coelho, Antonio Pereira Martins, Pedro Raimundo de Oliveira, Zeferino de Castro, Antonio Martins de Mesquita, José Joca Martins, João Camelo de Paiva, Francisco Martins de Pinho, Pedro Camelo da Silva, Gonçalo Francisco da Chagas, Manoel Bezerra, Sebastião Pedro, João Bandeira de Sousa, Pepeu Martins e outros tantos.

Durantes os festejos de São Sebastião era o ponto de encontro de todos ipuenses, para saborear a variedade enorme de comestíveis e tomar aquela cervejinha bem geladinha.

O Bar Cruzeiro foi uma iniciativa de Pedro Tavares que procurou a qualquer custo manter para sociedade ipuense um local aprazível e benfazejo. Produzia uma variedade enorme de guloseimas que eram oferecidas a sua clientela.

Zezé do Vale em feliz momento de inspiração compôs a marchinha em homenagem ao grande BAR:
Vejamos:
Moeda nova é centavo
Moeda nova é cruzeiro
Porque é que o bar de Pedro Tavares
Não é também dinheiro...
Tem bons cigarros,
E boas cervejas,
Se o freguês não acredita
Faz favor entrar e veja
Tem doces muitos doces,
Que se topam muito bem
Aqui no Bar Cruzeiro
Só falta o que não tem.
É isso, e por muito mais isso, foi assim o Bar Cruzeiro.

Francisco de Assis
Ipu - CE

Antipatia

A antipatia é um fenômeno bem mais profundo do que imaginamos, ela atinge o centro do ser humano. Da antipatia para a calúnia, a mentira, a infâmia e a difamação, é um pulo.
A primeira vitória é quase sempre do caluniador. Os meios exclusos usados por ele, ferem com grande gravidade. E quase sempre sem condições de defesa do agredido. No entanto, o tempo é o maior aliado da vítima.

Na segunda etapa, e num espaço de tempo que pode ser: dias, meses ou anos; o caluniador entra em crise de consciência. E deprimido adoece. O motivo é que: não se faz nada aos outros, e sim a si mesmo, o bem ou o mal que é feito recai sobre quem o fez. 

As pessoas bem sucedidas despertam invejas em pessoas de espírito pequeno. Cabe a pessoa de espírito superior e evoluído receber o ataque em silêncio; o não revide. A capacidade de sofrer em silêncio é a maior prova de superioridade de espírito. Deixe o ódio com ele. Esse será o seu maior revide.

Amadeu Lucinda
Guaraciaba do Norte - CE