Para falar de alguém.
Uma índia caiu do céu
Ou será do além?
Um mulher linda
Mulher menina
Que guarda consigo
O dom do abrigo.
Guarda seus medos
E o amor e segredos
Para dar e receber
O que diz não ter.
Parece até perdida
Mas, na verdade,
É incompreendida.
Compartilhar, amar,
Soltar um suspiro profundo
Depois voltar ao seu mundo
Para de novo sonhar.
Como índia, é inspiração
E assim, vira canção.
Uma ode a tanta beleza
Refletida por sua nobreza.
Nobres atitudes
Denotam suas virtudes.
Abrilhantam o seu ser
Também pleno de saber.
Palavras não restam mais
Apenas sentir sou capaz
E demonstrar tamanho carinho.
Sentimento recíproco não é sozinho
D´um simples encontro
Surgiu o encanto.
Despertando desejo
Do proibido beijo.
A espera de outro momento
Instiga de novo o alento.
Enquanto isso, até lá
Só resta com Iracema sonhar.
Neil Silveira
2 comentários:
Obrigada pela ODE, não custa nada pensar que é pra mim, vou postá-la na Comunidade dos Amantes da Arte Literária (Facebook)
Muito obrigado, Iracema Maia! Na verdade, foi para uma Iracema especial, mas que pode ser estendida a todas as índias do mundo... rsrsrsrs
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