sexta-feira, 6 de março de 2015

Ode a Iracema

Busco palavras ao léu
Para falar de alguém.
Uma índia caiu do céu
Ou será do além?

Um mulher linda
Mulher menina
Que guarda consigo
O dom do abrigo.

Guarda seus medos
E o amor e segredos
Para dar e receber
O que diz não ter.

Parece até perdida
Mas, na verdade,
É incompreendida.

Compartilhar, amar,
Soltar um suspiro profundo
Depois voltar ao seu mundo
Para de novo sonhar.

Como índia, é inspiração
E assim, vira canção.
Uma ode a tanta beleza
Refletida por sua nobreza.

Nobres atitudes
Denotam suas virtudes.
Abrilhantam o seu ser
Também pleno de saber.

Palavras não restam mais
Apenas sentir sou capaz
E demonstrar tamanho carinho.
Sentimento recíproco não é sozinho

D´um simples encontro
Surgiu o encanto.
Despertando desejo
Do proibido beijo.

A espera de outro momento
Instiga de novo o alento.
Enquanto isso, até lá
Só resta com Iracema sonhar.

Neil Silveira

2 comentários:

Unknown disse...

Obrigada pela ODE, não custa nada pensar que é pra mim, vou postá-la na Comunidade dos Amantes da Arte Literária (Facebook)

Unknown disse...

Muito obrigado, Iracema Maia! Na verdade, foi para uma Iracema especial, mas que pode ser estendida a todas as índias do mundo... rsrsrsrs