Oh, singela amarga e pobre criança
Que a vida vive, mais tanto assim não descansa
As pessoas passam te cospe, e você é quem dança
Feita de luz e esplendorosa de tanta esperança
Oh, filho da terra que andas sem rumo
Não tens teto, por a cabeça em um prumo
Sei que tua vida parece meio amarga
Não te preocupas há esperança, a paz te afaga
Oh, triste criança que alem de tudo, ainda sorrir
Não entendo, porque tanta gente tenta apenas te ferir
Com olhos baixos e corpo tremulo de fome, trouxe-lhe aqui
Mostra tua amarga existência nesse mundo cruel
Ao qual tens tanta sede, mais só te entregam o fel
Ao qual faz tanta gente correr com esperança no céu
Puramente enganados, perante seus rostos existe um véu
Oh, criança ame a todos, principalmente os maus, que acham que es um réu.
Abel Maia Melo
Fortaleza-CE
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