Aí estão fincadas
no chão.
Casinha,
grande, pequena,
torta, reta.
Aí estão fincadas,
enfileiradas,
lado a lado
nas margens das estradas.
Casinha,
tão bela, tão livre,
tão calma,
de taipa, de palha, de sapé,
colorida, ou não
Aí estão fincadas no chão.
Na porta estão,
Seus donos ,
Tão simples, tão felizes,
Sorrindo, só sorrindo,
E, ao sorrir, chega a esperança.
Casinha.....casinhas......casinha.
Aí estão fincadas no chão,
lado a lado,
Soltas ou não.
Francisca Ferreira do Nascimento
Membro da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes
Cadeira nº. 9
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