Minha vida passou tão depressa pelo banquinho do jardim,
Tal qual um trem, qual um navio de uma frota de sonhares...
Revoam as visões à distância dos avós desterrados de mim...
Ficou o banquinho do jardim, correio dos perdidos olhares...
Giravam carrinhos de lata ao redor do banquinho do jardim,
Piões coloridos rodopiavam pelas luminosas férias escolares...
Ecoam dentro de mim gemidos de violino, realejo, e flautim...
Ficou o banquinho do jardim, correio dos perdidos olhares...
Eram folias de estátua no banquinho congelado do jardim,
Folias do vento que levou o barquinho de papel pelos ares...
Feitiço de gênio ruim que rouba minha Infância de alfenim...
Ficou o banquinho do jardim, correio dos perdidos olhares...
Diogo Fontenelle
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